O Cassino Quitandinha foi um dos mais famosos locais de jogos de azar no Brasil durante os anos 1940 e 1950. Localizado na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, o Cassino atraiu a elite brasileira, além de celebridades internacionais, como Orson Welles e Eva Perón.

A história do Cassino Quitandinha começou em 1941, quando foi inaugurado como parte de um grandioso projeto de construção de um hotel-cassino em estilo art déco. O projeto foi financiado pelo empresário Joaquim Rolla, que tinha a ambição de criar um império de jogos de azar no Brasil.

O hotel-cassino contava com mais de 400 quartos luxuosos, salões de baile, restaurantes, lojas e, é claro, um enorme salão de jogos. Os visitantes podiam jogar roleta, blackjack, pôquer, entre outros jogos, enquanto desfrutavam de apresentações de artistas renomados e festas extravagantes.

No entanto, o império do Cassino Quitandinha foi breve. Em 1946, o então presidente do Brasil, Eurico Gaspar Dutra, proibiu os jogos de azar em todo o país. Com isso, o Cassino Quitandinha foi forçado a encerrar suas atividades, após apenas cinco anos de operação.

Desde então, o edifício do Cassino Quitandinha mudou diversas vezes de uso, já tendo sido sede do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, do SESI e de um centro universitário. Atualmente, o prédio abriga uma escola estadual e um centro de convenções.

Apesar de seu encerramento precoce, o Cassino Quitandinha deixou um legado significativo na cultura brasileira. O local foi tema de canções populares e inspirou filmes e novelas. Além disso, o prédio em si é um exemplo impressionante da arquitetura art déco no Brasil.

Em resumo, a história do Cassino Quitandinha é uma história de apostas encerradas, mas também de um breve império de jogos de azar em Petrópolis. Ainda hoje, o Cassino é lembrado como um símbolo de uma época glamourosa e controversa na história brasileira.